Local pode superar até mesmo as reservas de lítio da Bolívia, com 23 milhões de toneladas métricas
Vulcão na fronteira entre Nevada e Oregon (EUA) abriga de 20 a 40 milhões de toneladas métricas de lítio
Foto: Tom Benson / Divulgação
Um grupo de geólogos norte-americanos pode ter descoberto em um vulcão o que poderia ser o maior reservatório de lítio do mundo.
• A descoberta está localizada dentro da vasta Caldeira McDermitt, uma gigantesca cratera vulcânica ao longo da fronteira entre Nevada e Oregon (EUA)
• O local revelou argilas que abrigam uma estimativa surpreendente de 20 a 40 milhões de toneladas métricas de lítio.
• Uma pesquisa descrevendo as descobertas foi publicada na revista Science Advances.
• Segundo a equipe, os achados desafiam até mesmo as reservas de lítio das salinas da Bolívia. Estas são historicamente consideradas as maiores do mundo, com cerca de 23 milhões de toneladas métricas.
O local
• A Caldeira McDermitt tem aproximadamente 45 quilômetros de comprimento e 35 quilômetros de largura.
• Pesquisas anteriores sugeriram que ele se formou como parte da área de Yellowstone, o que levou à formação de uma sequência de caldeiras. Sua origem data de aproximadamente 19 milhões de anos atrás.
• Tom Benson, vice-presidente de exploração global da Lithium Americas e um dos autores do estudo, disse ao Daily Mail que começou a estudar a área em 2012.
• “Logo comecei a perceber que o lítio era o gigante, ocorrendo em toda a caldeira, desde o extremo norte em Oregon até o extremo sul em Nevada”, acrescentou.
• De acordo com os pesquisadores, a região sul da Caldeira McDermitt, especificamente em Thacker Pass, Nevada, abriga concentrações de lítio muito altas.
• Essas reservas equivaleriam a aproximadamente 1% do peso da cratera e também a mais que o dobro das reservas de lítio em argilas conhecidas em escala global.
• No caso do local, este é um exemplo de recurso de lítio vulcânico sedimentar, com sua última erupção ocorrendo há 16 milhões de anos.
• Dessa forma, quando ocorreu a erupção, os minerais subterrâneos foram empurrados para a superfície, resultando em depósitos de argila rica em lítio, dizem os cientistas.
• Além disso, as falhas e fraturas geradas pela erupção proporcionaram um meio para o lítio emergir até a superfície da cratera.
Exploração
• Nas últimas décadas, o lítio tornou-se um metal macio altamente valorizado, principalmente devido ao seu uso em uma ampla variedade de tipos de baterias.
• Como o seu valor continua a aumentar, cientistas que trabalham para empresas mineiras como a Lithium Americas Corporation têm procurado novas fontes.
• Mesmo que essa estimativa possa ser ajustada devido a variações na espessura dos sedimentos e no teor de lítio, o potencial da Caldeira McDermitt representa um marco significativo na busca por recursos estratégicos e sustentáveis em um mundo cada vez mais dependente da energia elétrica e baterias de íons de lítio.
https://www.terra.com.br/byte/antigo-vulcao-pode-abrigar-maior-reserva-de-litio-da-terra-saiba-onde,7eea5750a0df948d79940b4614a4783ahdzzrdcb.html?utm_source=clipboard
Artigo publicado na revista Current Biology confirma que a espécie chegou à Sicília, na Itália
Nova espécie de formiga invasora chegou à Europa
Foto: Insects Unlocked, CC0, Wikimedia Commons
Um estudo publicado na revista Current Biology na segunda-feira (11) afirma que uma população madura da formiga Solenopsis invicta, nativa da América do Sul, foi identificada em terras europeias pela primeira vez na história.
Também chamada de formiga-fogo-vermelha, a espécie invasora foi encontrada na Sicília, ilha ao sul da Itália.
O inseto é conhecido por suas picadas dolorosas, que podem provocar choques anafiláticos, e sua alta capacidade invasiva.
Os pesquisadores ressaltam o potencial desequilíbrio de ecossistemas, impacto na agricultura e riscos à saúde humana.
A formiga-fogo-vermelha já foi classificada por outros estudos como " uma das piores espécies invasoras" e ocupa a quinta posição na lista de animais que mais causam danos econômicos às áreas invadidas.
“Há um grande número de espécies exóticas de formigas atualmente estabelecidas na Europa, e a ausência desta espécie era uma espécie de alívio”, diz Mattia Menchetti, pesquisador do Instituto de Biologia Evolutiva da Espanha e autor do estudo.
“Durante décadas, os cientistas temeram que isso chegasse. Não pudemos acreditar em nossos olhos quando vimos isso", comenta.
A expansão da Solenopsis invicta ocorreu em parte devido ao comércio marítimo e transporte de produtos vegetais, chegando a locais como Austrália, China, Caribe, México e EUA, de acordo com o artigo.
O único lugar bem-sucedido na erradicação dessa espécie até hoje foi a Nova Zelândia.
De acordo com os cientistas, cerca metade das áreas urbanas da Europa é adequada para o espalhamento da formiga — porção que pode aumentar ainda mais com mudanças climáticas em curso. Cidades com grandes portos marítimos teriam ainda mais risco de invasão.
Análises de DNA levantam ainda a suspeita de que o grupo da amostra não teria sido o primeiro a entrar no continente europeu.
Os autores do estudo incentivam a participação pública na monitorização da propagação das formigas e pretendem criar programas de ciência cidadã para frear o avanço do inseto.
Primeira estação gratuita de trabalho foi inaugurada na avenida Angélica, na capital; a iniciativa prevê 35 outras pelo estado
Foto: Divulgação/Crea-SP
Espaços compartilhados de trabalho, os chamados coworkings, estão cada vez mais presentes na dinâmica dos brasileiros. Segundo dados do Censo do Coworking, o mercado cresceu 63% de 2019 ao início deste ano.
A busca por coworkings revela uma tendência que vem se desenhando no país, principalmente no cenário pós-pandemia, em que os espaços compartilhados passaram a ser também uma oportunidade de conexão e troca de experiências de negócios, indo além das estações físicas de trabalho. Neste sentido, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo, o Crea-SP, acaba de inaugurar o seu primeiro coworking inteiramente dedicado à área tecnológica, em São Paulo.
"Os coworkings não se resumem, hoje, em espaços físicos, e sim na possibilidade de trocar experiências e diversificar ideias para a criação de novos negócios", explica o presidente do Crea-SP, o engenheiro Vinicius Marchese, em referência às startups, muitas das quais nascem em cafés e reuniões casuais.
O CreaLab Coworking é uma iniciativa que visa criar uma rede estadual gratuita de espaços de trabalho compartilhado, pautada pelo colaborativismo. Para os profissionais registrados no Conselho, o uso dos coworkings não tem custo e a proposta vai além de oferecer um local confortável, seguro e com acesso à internet para engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos. A ideia é proporcionar oportunidades de integração para que eles possam pensar em seus projetos de forma mais ampla e conectada.
Todos os ambientes foram planejados com infraestrutura para favorecer a troca de experiências e facilitar o networking entre os frequentadores. A ideia do projeto não era só trazer uma transformação física para as unidades do Crea-SP, mas reforçar o senso de colaborativismo do Conselho, para que o profissional, independente da cidade em que esteja, saiba a infraestrutura que tem à disposição.
Segundo a Associação Brasileira de Startups, o Sudeste concentra mais de 53% das empresas nascentes de todo o país. Por isso, a meta do Crea-SP é que o CreaLab Coworking funcione como uma rede de apoio à inovação, a partir da integração do Conselho com as associações representativas das classes profissionais.
Expansão
Além do espaço recém-inaugurado na capital de São Paulo, mais quatro cidades do interior paulista recebem unidades do CreaLab Coworking nesta segunda-feira (14): Adamantina, Bragança Paulista, Catanduva e Piracicaba. Ao todo, o projeto prevê a criação de mais de 30 estações gratuitas de trabalho compartilhado por todo o estado, em parceria com entidades de classe.
Desde sua fundação há 89 anos, o Crea-SP é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Conselho está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais e 95 mil empresas registrados.
Conheça o CreaLab Coworking
Para conhecer as unidades da rede estadual de Coworkings, os profissionais registrados e estudantes da área de tecnologia podem acessar o site do programa CreaLab e agendar uma visita.
“São projetos pensados para estimular profissionais, organizações e startups, e que seguem alguns princípios de design para gerar conexões. Os ambientes são flexíveis e adaptáveis, pois prezam pelo diverso e acessível”, comenta a chefe da Unidade de Engenharia e Projetos do Crea-SP, Engª Camila Pereira, que comanda as obras do CreaLab Coworking.
Websérie CreaLab O Reality
Como conexão e inovação são pilares fundamentais do projeto, o Crea-SP transformou uma reforma em reality show por meio de uma websérie que registrou todas as etapas da criação do primeiro CreaLab Coworking, do planejamento à inauguração. Sobre a obra, Camila conta que o maior desafio para cumprir o cronograma até a data de inauguração foi o fato de que o prédio estava em pleno funcionamento, o que limitava a execução do projeto.
"O Crealab é um programa que está sendo construído para fazer conexões, para de alguma maneira gerar negócios, network e buscar soluções. Aí, vem a ideia de transformar os espaços físicos do Crea-SP", contou Marchese durante o primeiro episódio da websérie.
Os episódios foram compartilhados nas redes sociais e o primeiro pode ser assistido abaixo.
SERVIÇO:
CreaLab Coworking São Paulo
Endereço: Av. Angélica, 2364 - Consolação - São Paulo
Agende um horário
Foto: Divulgação/Crea-SP
Suposto novo sistema de resfriamento elimina o calor residual em armas de laser de alta energia, permitindo que elas operem sem restrições
Novo sistema permite que lasers de alta energia operem “infinitamente”, segundo desenvolvedores
Foto: Thanh Nguyen/Unsplash
Cientistas da Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa, na China, afirmaram que desenvolveram uma nova tecnologia capaz de criar armas a laser de poder infinito.
Até agora, as altas temperaturas atingidas durante o uso eram os maiores impeditivos para o bom funcionamento dos aparelhos. O novo sistema anunciado pelos pesquisadores militares elimina completamente o acúmulo de calor residual no equipamento, permitindo, com o resfriamento, que as armas operem sem restrições.
De acordo com os cientistas, o novo sistema de refrigeração utiliza um gás para eliminar o calor excessivo, liberando o produto simultaneamente a cada disparo.
A tecnologia que controla o calor pode revolucionar táticas existentes e tem o potencial de redefinir as capacidades militares, já que aumenta consideravelmente o alcance e os danos causados pelos lasers em combate.
Com o suposto poder de operar infinitamente sem superaquecimento, os lasers de alta energia podem mirar alvos por períodos mais longos, aumentando a precisão e causando mais estragos. Além disso, o alcance maior pode alterar as estratégias de combate, permitindo que forças ataquem ameaças à distância e minimizem os riscos para o pessoal militar.
Detalhes mais precisos sobre o funcionamento do novo sistema de resfriamento não foram divulgados publicamente. Também não está claro quando essa tecnologia estará disponível para uso operacional.
Banner de publicidade digital detecta, por meio de um sensor, quando há somente uma pessoa no ponto de ônibus
Projeto mapeia pontos de ônibus mais movimentados das cidades para ação inédita
Foto: Divulgação/Eletromidia
O projeto Abrigo Amigo, que utiliza a tecnologia para ajudar mulheres que ficam sozinhas em pontos de ônibus durante a noite, chegará a São Paulo e Rio de Janeiro em agosto.
Idealizado pela Eletromidia, o banner de publicidade digital é, na verdade, um equipamento com câmera noturna, microfone e conexão com a internet. O objeto detecta, por meio de um sensor, quando há somente uma pessoa em um ponto de ônibus.
Caso a mulher se sinta insegura, ela pode tocar na tela e será imediatamente conectada por chamada de vídeo com uma profissional da empresa.
"A detecção é realizada por meio de um sensor que monitora o fluxo de pessoas paradas e identifica quando alguém está sozinho. Após isso, uma vinheta na tela informa que o serviço de acompanhamento por videochamada está disponível para a pessoa acessar e ter companhia até seu ônibus chegar", disse a Eletromidia ao Byte.
O plano de expansão da iniciativa prevê a atuação em até 100 pontos pelas cidades de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro.
Nessa fase de expansão, a empresa vai contar com mais marcas que vão apoiar para beneficiar um maior número de pessoas, informou a Eletromidia.
Projeto-piloto registrou 150 chamadas por noite
Um projeto-piloto do Abrigo Amigo ficou em um funcionamento por uma semana em cinco pontos de ônibus em Campinas. Neste período, foram realizadas em média 150 chamadas por noite.
A ação inédita foi divulgada em um vídeo que mostra o projeto-piloto em operação na cidade de Campinas, em abril deste ano. O vídeo, elaborado pela agência AlmapBBDO, rendeu um Leão de Ouro na categoria Media Lions, no festival de Cannes, em junho.
"É mais uma iniciativa onde reforçamos a nossa missão de transformar a vida das pessoas. A ideia da ação é oferecer uma companhia e minimizar a sensação de vulnerabilidade de pessoas que estão sozinhas em pontos de ônibus por meio de uma chamada de vídeo", disse a empresa.
Veja como funciona: