"Gostaria de comprar um monitor para meu computador que pudesse ver TV também; mas gostaria que desse pra ver TV digital. Qual os modelos disponÃveis no mercado?"
Adriana Leal
Você pode assistir TV em qualquer monitor ou micro com a adição de uma placa de recepção de TV. Essas placas são encaixadas na placa-mãe e você conecta a elas um cabo de antena ou de TV à cabo.
Existem modelos externos que se conectam a uma porta USB, o que também permite o seu uso em notebooks como é o caso da Pixelview PlayTV 405 DVD com preço médio de R$ 145. Outro modelo, interno, a Playtv Ultimate custa entre 170 e 200 reais. Ambas são compatÃveis com o Windows Vista. Alguns modelos de placas de TV são compatÃveis apenas com o Windows XP e são mais baratas.
Se você está pensando em comprar um monitor de LCD você precisa comprar um com resolução de pelo menos 1080 linhas que é a resolução das transmissões da TV Digital e do padrão que se chama Full-HDTV ou High Definition TV. Recomendo nesse caso comprar um monitor de 22 polegadas. Samsung, AOC e LG possuem modelos com essas dimensões.
Lembre-se de que para assistir TV digital você precisará comprar um set-top-box ou conversor que consiste numa aparelho externo onde você conecta em sua entrada uma antena UHF, freqüência usada pela TV digital e na sua saÃda um cabo que será ligado à entrada da placa de TV do micro.
Atualmente um monitor de 22 polegadas custa algo entre 1.100 e 1400 reais. Alguns modelos da LG possuem um sintonizador de TV próprio, como é o caso do modelo LG M228wa.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta quarta-feira que o programa do governo de levar internet banda larga a todo o paÃs não é "uma nova estatização" da infra-estrutura. Ele ressaltou que isso não prejudicará as empresas privadas.
"A maneira como nós estamos trabalhando deixa muito claro que não se trata da utilização de um espaço do governo para novamente estatizar", afirmou.
A idéia do programa, que ainda está em estudo, é aproveitar redes de fibra ótica já existentes e detidas por estatais como a Petrobras e a Eletrobrás. Costa disse que a tendência é que a Telebrás seja a responsável pela gestão do programa, mas frisou que não há nada decidido.
"Precisamos de uma estrutura governamental que possa fazer a gestão da banda larga. O mais fácil de resolver é a Telebrás", disse.
O ministro estimou que o programa custará cerca de R$ 3 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão deverá vir das empresas de telefonia fixa. Na semana passada, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou proposta que modifica as obrigações de universalização das teles que, ao invés de instalarem pontos de telefonia, terão que levar banda larga aos municÃpios.
Anatel
O ministro disse ainda que levará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomes para o conselho da Anatel que tem um posto vago desde a saÃda do conselheiro José Pereira Leite. Entre os cotados está o superintendente de Serviços Privados da agência, Jarbas Valente.
A socióloga Renata (nome fictÃcio), 31, costumava colocar fotografias da famÃlia no Orkut. Até que foi surpreendida: copiaram fotos de seu filho, de um ano, e as colocaram em um site estrangeiro de pedofilia.
"Mandaram o link para que eu visse aquilo. Mandaram para meus amigos também. Foi horrÃvel. Me senti péssima, culpada. Não tinha prestado atenção que corria esse risco ao colocar a foto de um menor de idade no Orkut", lembra.
As fotos logo foram tiradas do ar, a partir de um pedido feito pela socióloga no próprio site. "Não quis fazer denúncia à polÃcia, pois achava que iria expor ainda mais o meu filho."
Ao disponibilizar informações pessoais na internet, o usuário corre riscos, que vão de roubos de senhas de banco e de números de cartão de crédito a casos mais extremos, como o ataque de pedófilos.
"Há muita informação on-line colocada pelos próprios usuários, que muitas vezes não se dão conta dos riscos que correm. Se dados sobre sua vida pessoal caem nas mãos de pessoas erradas, o problema pode se tornar enorme", afirma Lauren Weinstein, especialista em privacidade e co-fundador do People for Internet Responsability, grupo que discute regulações da internet.
Blogs
A médica Amanda, 29, mantém blogs há seis anos e já se meteu em "roubadas". "Vou escrevendo sobre minha vidinha e acho que ninguém se interessa por ´umbiguismos´ alheios. Mas sempre tem gente que se interessa por qualquer coisa."
O episódio que lhe rendeu um grande transtorno começou com a interação na caixa de comentários do blog. "O cara deixava os comentários mais surtados. Nos e-mails, começou a contar de doenças psiquiátricas e ´hospedagens´ em clÃnicas para tratamento. Acessava a página 50 vezes por dia (eu via pelo IP) e, belo dia, disse que estava indo para Recife me encontrar, pois ele era tudo o que eu precisava", lembra.
A médica pediu transferência do emprego, fechou o blog, tirou suas fotos da rede e entrou em crise de pânico. "Tinha medo de sair de casa e ficava desconfiada com qualquer coisa."
Rosana Hermann, 50, autora do Querido Leitor, que recebe cerca de 10 mil visitas por dia, tornou-se, recentemente, "refém" do seu blog. "Um cara entra no meu blog e deixa comentários atacando judeus, negros e gays", diz.
"Já fui prejudicada no âmbito profissional por conta dos ataques. Decidi procurar um advogado para entrar com uma ação contra o autor dos comentários´, afirma.
Por dentro da lei
Em casos de violação de privacidade, o usuário deve partir para a ação preventiva, como explica o advogado Renato Opice Blum, especialista em direito eletrônico. "O importante é preservar as provas, para que a pessoa lesada tenha direito à uma indenização e, se necessário, dê entrada em um procedimento criminal", afirma.
Segundo ele, quem identifica uma foto Ãntima em um site deve dar um print screen (tirar uma cópia) na tela, imprimir a foto e chamar testemunhas para visualizar o conteúdo. Em seguida, a pessoa deve procurar uma cartório para fazer um documento que comprove a existência da situação, mesmo que a foto saia do ar.
Para finalizar o processo, o usuário vai precisar de informações dos provedores de acesso à internet esse procedimento tem que ser feito com rapidez, pois os provedores têm diferentes prazos de armazenamento de dados.
Os programas gratuitos não se limitam a tarefas simples. É cada vez mais comum o desenvolvimento de freewares poderosos e complexos.
Bons exemplos disso são as ferramentas para manipulação de imagens, como o Gimp. Com vários recursos avançados e mais de cem plugins disponÃveis, é uma boa alternativa ao Adobe Photo-shop. O site disponibiliza oficialmente apenas o código-fonte do programa, mas oferece links para versões compiladas, prontas para funcionar em vários sistemas operacionais.
Entre os editores de gráficos vetoriais, que buscam substituir o Adobe Illustrator, destaca-se o Inkscape. Animações em 2D com imagens vetoriais podem ser criadas com o Synfig.
Quem trabalha com CAD, mas não precisa de todos os recursos fornecidos pelo AutoCAD, pode tentar recorrer ao Alibre Design Xpress ou ao Envisioneer Express.
O Blender é uma das mais conceituadas e completas soluções para trabalhos com gráficos tridimensionais. Outros destaques nessa área são o DAZ Studio, o OpenFX, o K-3D e o 3D Canvas.
Talvez o maior exemplo do avanço dos softwares gratuitos seja os sistemas operacionais. Muitos deles como Linux, Solaris e FreeBSD são inspirados ou baseados no Unix (sistema muito utilizado em universidades e indústrias durante os anos 70 e 80) e possuem uma boa biblioteca de softwares não pagos.
As várias distribuições de Linux, como Ubuntu e Mandriva, tornam-no cada vez mais acessÃvel a iniciantes.
Com interface de linha de comando, o FreeDOS é semelhante ao velho MS-DOS e tem suporte à maioria dos aplicativos desenvolvidos para este.
O controle de internet pelos pais é uma funcionalidade do software de segurança da Kaspersky Internet Security 7.0, lançado na semana passada, que não tinha na versão anterior, de 2006.
Ele tem três nÃveis de acesso: criança, adolescente e pai --o administrador, cujo perfil deve ter senha. Por meio da ferramenta, é possÃvel delimitar a que horas os filhos poderão acessar a internet e por quanto tempo eles têm autorização de ficar on-line.
Importante: antes de mudar para o perfil de pai para criança, é preciso fechar todas as janelas do navegador, ou o controle pode ser burlado.
Teste
Nos testes realizados, ele bloqueou todos os sites de conteúdo adulto e registrou em seu relatório cada página visitada no Orkut. Apesar de não ter impedido o acesso às páginas do YouTube e do Google Video, a ferramenta bloqueou, nesses sites, buscas por palavras que estavam atreladas a drogas e pornografia.
Mas não as identificou quando inseridas em um e-mail e em conversas por mensageiros instantâneos.
O pacote de aplicativos também vem com anti-spam, configurações de firewall (para bloquear alguns tipos de conteúdo) e antivÃrus para arquivos, para e-mail e, claro, para internet.
Com o software de segurança para internet, foi lançado o AntivÃrus 7.0, que também tem alguns recursos para proteção de internet, apesar de ele não ter detectado um arquivo suspeito que o Internet Security, do mesmo fabricante, apontou.
A verificação em todo o computador levou cerca de uma hora e não retornou nenhuma praga. A Folha checou com o programa Antivirus Tester 1.0 (que fiscaliza a ação dos antivÃrus) e uma ferramenta concorrente, da Panda, e os relatórios desses também não apontaram nenhuma praga.
Backup
O recurso mais interessante desse antivÃrus é o disco de recuperação, que orienta passo a passo a fazer um backup do sistema.
Ele recomenda que o usuário esteja com a última atualização do Windows (Service Pack 2) e instale o programa gratuito PE Builder 3.1.3, que recria o disco de instalação do sistema operacional da Microsoft, agregando os drives e os programas que você já tem no seu micro. Dessa forma, é mais fácil recuperar o sistema caso um vÃrus destrua seu computador.
No Brasil, o AntivÃrus 7.0 e o Internet Security 7.0 serão comercializados pela Esy World a R$ 79 e R$ 119, respectivamente.